Compostagem é uma técnica de tratamento de resíduos orgânicos biodegradáveis desenvolvido pelo ser humano, a partir da observação da natureza. Ela consiste em criar um ambiente propício ao crescimento de microrganismos com características similares. Essa população é chamada de consórcio microbiano.
Para garantir um bom funcionamento, é necessário monitorar uma série de parâmetros, como a fonte de carbono, umidade, temperatura, pH e outros.
Fonte de carbono: A fonte de carbono é responsável por equilibrar a “dieta” dos microrganismos. Em geral é feita com insumos com alta porcentagem de carbono, como capim seco, folhas, cavaco de madeira ou serragem, maravalha e outros.
Umidade: A água é essencial para o bom funcionamento da compostagem. É normalmente indicado 40% de umidade. De forma prática, essa porcentagem é observada quando umedecemos o substrato até conseguirmos fazer uma bolinha coesa. Ou seja, ela não esfarela e não pinga água.
Temperatura: Para compostagem biológica, existem faixas de temperatura específicas para cada etapa (produzidas pelo próprio sistema). Para compostagens aceleradas, normalmente alcançam temperatura entre 40ºC e 78ºC, indicando a presença de microrganismos termófilicos.
Compostagem doméstica, vem ganhando cada mais nossa atenção devido ao aumento da conscientização ambiental da população, relacionado aos problemas cotidianos. A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) desde 2010 já previa a compostagem como forma de tratamento. Atualizações recentes na legislação (Decreto Presidencial nº 10.936/22) também têm estimulado ainda mais o tratamento dos resíduos orgânicos. A nova regulamentação traz como meta o encerramento de lixões e aterros controlados, e consequentemente, o uso mais consciente dos aterros sanitários.
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